POLITICA

Ex-prefeito de Maribondo tem prisão preventiva decretada

Leopoldo Pedrosa violou repetidamente seu dispositivo de monitoramento eletrônico.
Por REDAÇÃO 12/03/2024 - 20:04

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Reprodução/Redes sociais
Leopoldo Pedrosa, ex-prefeito de Maribondo teve prisão preventiva decretada pela Justiça de Alagoas
Leopoldo Pedrosa, ex-prefeito de Maribondo teve prisão preventiva decretada pela Justiça de Alagoas

O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa, teve a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira, 11, pela justiça de Alagoas. A medida acontece por causa das repetidas violações detectadas na tornozeleira eletrônica que Pedrosa utilizava.

Segundo os autos, o equipamento era frequentemente desligado, comprometendo sua eficácia. No dia 28 de janeiro, o equipamento chegou a ficar desligado por 9 horas e 29 minutos.

Esta conduta foi avaliada pela justiça como uma violação séria, demonstrando falta de disciplina por parte do réu para cumprir as condições da monitoração eletrônica, conforme citado no documento do Ministério Público.

A prisão preventiva está relacionada ao processo em que Leopoldo é acusado de disparos de arma de fogo ocorridos em 20 de novembro de 2022, em um condomínio residencial de Maribondo. Na época, ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e pelos disparos realizados.

Leopoldo Pedrosa já tinha tido prisão preventiva decretada em 27 e fevereiro por ter descumprido condições impostas pelo regime semiaberto no processo em que responde por tráfico de drogas.

Pedrosa estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas teria descumprido as medidas judiciais durante o Carnaval. Na ocasião, o ex-prefeito disse estar sendo vítima de perseguição política


Histórico de polêmicas

O ex-gestor é envolvido em várias polêmicas. Em novembro de 2022, ele chegou a disparar mais de 20 tiros em casas de um condomínio residencial, assustando moradores. Ele passou mal no momento em que a Polícia Militar foi acionada.

Em 2020 renunciou ao cargo após ser preso por tráfico de drogas, romper uma tornozeleira eletrônica e ser considerado foragido da Justiça após tomar conhecimento do seu mandado de prisão.

Em 2019 foi acusado de falsificar a assinatura da ex-esposa, Meiry Emmanuella Vasconcelos, em um documento para apropriar uma franquia da Galeto São Luiz.

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